quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Todos os erros do Serra. A começar pela privatização.

>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>Serra passa a Light nos cobres
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Fotos históricas: Zé Baixaria privatiza a Light e cumprimenta a Rainha da Privatização, Elena Landau (*).
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>>>>>>>>>>>>>>>>>>>Serra e Landau, a privatização era uma festa !
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Vídeo em que Farol de Alexandria conta que o Zé Baixaria foi quem mais insistiu para privatizar a Vale
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Aí vai: http://www.conversaafiada.com.br/antigo/?p=23211
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(Se o Zé Baixaria soubesse quantos votos em Minas lhe custou essa privatização da Vale …)

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Conversávamos sobre “como foi possível o Zé Baixaria errar tanto ?”
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Primeiro, porque ele não se deu conta de que a matriz do pensamento conservador, os Estados Unidos, precisa se recompor.
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O Império está em crise – de idéias também.
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Dali, por algum tempo, não vai sair nenhuma Escola de Chicago que germine os Chicago Boys do Pinochet, aqui reproduzidos com fidelidade pelo Farol de Alexandria.
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O fogo está morto, provisoriamente.
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Isso significa que a Direita sumiu.
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Ninguém no Brasil quer ser de Direita.
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Nem os DEMOs, que, com a Direita, sumirão nessa eleição.
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Mas, diz um sábio interlocutor, ninguém nasce em São Paulo impunemente – assegurava o Dr Tancredo.
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Por isso, o segundo erro de Serra foi não ter ido para a convenção do PSDB.
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Zé Baixaria tinha mais de 50% de chance de ganhar, com o peso da grana de São Paulo, que Aécio não podia confrontar.
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Ele ganhava as prévias e se legitimava.
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Não começava anêmico.
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Não ficava como candidato de si próprio, de sua própria ambição solitária, como disse o Lula ontem na televisão – Clique aqui para ver “Lula diz a Serra que baixaria é falta de voto”.
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O terceiro erro fatal foi insistir no Aécio.
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Se ele tivesse um mínimo da perspicácia que os paulistas pensam que ele tem, Zé Baixaria teria percebido que Aécio só seria vice se fosse inteiramente imbecil.
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O Zé Baixaria confiou na pretensa autoridade moral, paternal do Farol sobre o Aécio.
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O Aécio sempre tratou o FHC com deferência e respeito.
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Mas, não leva ele a sério, como o avô.
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O Farol tentou convencer o Aécio dezenas de vezes.
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E educadamente ouviu um “não”.
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Terceiro, Zé Baixaria não tinha plano “B”.
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Era o Aécio ou nada.
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E acabou por escolher esse tal de Índio, que não significa nada – ou melhor, significa tudo.
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Geralmente, o vice vem de pólo oposto ao do candidato a presidente.
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Lula, o metalúrgico, escolheu um empresário, José Alencar.
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Collor, nordestino, um mineiro, Itamar.
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FHC, paulista, um pernambucano – Maciel que, se bobear, perde a eleição em Pernambuco.
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(Clique aqui para ir ao site Amigos do Presidente Lula e se divirta com “a praga “ do Lula em Pernambuco)
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Serra escolheu um do Sudeste, onde ele fica.
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Somou zero a zero.
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Ainda por cima, um Índio sujo com as merendas do Rio.
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Um falso ficha limpa.
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E o mais grave de todos os erros.
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Foi não sair da armadilha de 2002.
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Zé Baixaria não soube se era discípulo do Farol ou não.
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Uma duvida cruel, que só revelou indecisão, fragilidade.
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Ele não tinha saída.
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Ele tinha que vestir a casaca surrada do Fernando Henrique e sair por aí como o campeão da privatização.
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Mesmo que se saiba que o Farol não dá um voto.
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Mas, ele seria, ao menos, coerente.
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A indecisão mostrou inépcia.
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Quem manda o PSDB não encontrar uma linguagem colada ao povo – como diz o Eduardo Campos (clique aqui para ver “por que o Ciro não vem para São Paulo ?”).
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Quem manda o PSDB, ancorado no paulistismo, não perceber o que se passa em Suape, em Marabá, em Rio Grande, no Pavão-Pavãzinho, no rio São Pão Francisco, na Trans-Nordestina, nas Mães da Paz.
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O PSDB de São Paulo acredita nas reportagens do avião do jornal nacional.
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Clique aqui para ver “Bomba, bomba ! O diálogo na cabine do avião do jn”.
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E o PSDB de São Paulo leva o Fernando Henrique a sério.
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O Dr Tancredo nunca levou.
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Paulo Henrique Amorim
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(*) Com Daniel Dantas, o passador de bola apanhado no ato passar bola, Elena Landau privatizou a CEMIG. O Itamar, depois de presidente – por que o FHC jamais se candidatou a nada, depois de presidente ? – o Itamar, governador de Minas, foi lá e mandou o Daniel a Elena embora. A CEMIG voltou a ser uma grande empresa – estatal de Minas.

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