quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

O que te passa cara pálida!?

Ao chegar da Universidade na noite desta quarta – feira, após uma bela palestra da Professora e Doutora Eliza, com o tema “E isto é história?”, fiquei ligado no jogo do meu Flamengo pela Libertadores, acabando o jogo, decidi ficar assistindo mais um pouco para ver os gols da rodada no Jornal da Globo.

Ao começar o Jornal, o apresentador William Waack, com aquele rosto pálido, fúnebre, que está mais para orador de velório do que para jornalista, analisa ao seu modo – sarcástico, invejoso, ao estilo daquela emissora – o encontro de Lula com Fidel Castro em Cuba. Além de esconder o que realmente nosso Presidente foi fazer em Cuba, assinar um termo de cooperação econômica entre os dois países, o orador de velório William Waack, disse que Lula e o Governo brasileiro, desrespeitavam os Direitos Humanos ao visitar aquele País, em referência a morte de Orlando Zapata, preso político que estava em greve de fome há 82 dias.

O que te passa cara pálida? Cadê a sua indignação sobre a prisão de Guantánamo e suas câmaras de tortura, mantida pelos EUA? Cadê a tua indignação cara pálida sobre a cassação de Kassab? Cadê tua indignação cara pálida sobre a falta de infra estrutura que aumentou e foi uma das causas da morte de várias pessoas atingidas pela chuva em São Paulo? Cadê tua indignação cara pálida sobre as declarações do maconheiro FHC defendendo a legalização da maconha? Quem és tu cara pálida para falar sobre Direitos Humanos, por acaso te esquece que, as Organizações Marinhos cresceram através do apoio que deram a Ditadura Militar. Cadê tua indignação cara pálida sobre os carros que a Folha de São Paulo emprestava para os militares torturarem as pessoas. Por acaso queres que está página seja esquecida das mentes dos brasileiros.

Lula como Presidente, não só pode como deve visitar qualquer chefe de nação, seja ele quem for. Ele tem prestígio e autoridade para isso, e todo mundo quer ouvi-lo, diferentemente dos teus Patrões FHC e Serra, que além de não terem credibilidade, ninguém dá ouvidos para o que eles falam, a não ser a Miriam Leitão, o Arnaldo Jabor, o Renato Machado, o Alexandre Garcia, em fim, toda essa corja que querem ver a população Sifú...

Quer saber... Quem liga para o PIG.
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Por Cezar Miranda

Não ao extermínio dos jovens.


terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

SOCORRO, ELES NÃO QUEREM QUE A GENTE PENSE!

Por Cezar Miranda

A Oligarquia tradicionalista que detém o monopólio da comunicação no nosso país ainda continua com o seu jeito e Padrão Manipulação de Qualidade, não obstante aos avanços que alcançamos no que diz respeito ao senso crítico sobre a mídia.

Entretanto, muita gente, inclusive pessoas com certo grau de instrução, continuam a ser manipuladas por formulas feitas para diminuir ou retardar o processo de pensar que é próprio do ser humano. Quantos Realitys shows são criados para impor um modo de vida à população de acordo como pensa essa elite que manipula a cultura do nosso Brasil. É o que eles querem, impor um programa ou estilo de vida para maquiar a realidade.

Por exemplo: o famoso Big Brother. A enorme cobertura que as Organizações Marinhos dão a este Reality Show em detrimento a matérias importantes que atingem diretamente a vida da população, como a caso das enchentes em São Paulo que vitimou várias pessoas onde a globo colocou a culpa no povo pobre, ou a cassação de Kassab que, o canal do Plim... Plim... disse que era contraditória a interpretação do Juiz que determinou que ele saísse do cargo, para não citar outros exemplos.

Outro questão que podemos citar é a Eurocentrização ou Americanização da ideologia ou cultura nacional. Revistas inspiradas em modelos norte americanos como a Veja. Editoras com seus modelos “times” como a Editora Abril dos Civitas. Filmes inspirados nos modelos Hollywoodianos. Aquela coisa “se é americano, é bom". Em fim, é isso que quer a mídia conservadora, criar um Oligopólio, típico do mundo capitalista, para fazer com que o povo não pense, apenas consuma. Não tenham o senso crítico e sim concordem, “balancem a cabeça”.

Fiquemos, porém, atentos para não passarmos por um processo de alienação. Para não ficarmos acomodados, sem saber o que se passa. Para não cairmos na imposição que só o que é de fora é que presta. Que a solução está nos Estados Unidos ou na Europa. Não podemos esquecer que o processo de mudança e revolucionário passa por nossas mentes, talvez seja isto o que nos falta para mudarmos a realidade do monopólio.

A democracia também tem que passar pelos meios de comunicação. Não pode ficar restrita nas mãos dos Marinhos, dos Civitas, dos Frias, por exemplo. A informação tem que está nas mãos da comunidade. A concessão de rádios tem que ser dada não só para os “poderosos”, mas para aqueles que querem levar cultura popular, informação e formação a comunidade. A informação tem que ser usada como uma força transformadora da sociedade, e não como uma ferramenta das tradicionais famílias para monopolizar e aculturar o nosso povo.

Avante Brasil!!

sábado, 20 de fevereiro de 2010

A nova Minissérie do PIG.

PT aprova por unanimidade o nome de Dilma como candidata a Presidente.


Por Cezar Miranda.

Agora é prá valer. Por unanimidade Filiados e delegações do Partido dos Trabalhadores de todo o país aprovaram o nome da companheira Dilma Rousseff como a candidata para disputar as eleições presidenciais desse ano.

Durante o IV Congresso do Partido que está sendo realizado em Brasília no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, o PT aclamou sem concorrência o nome da Ministra como candidata a Presidência pelo Partido. Bastante aplaudida e ao som de
Presidenta... Presidenta... E “olê, olê, olê, olá, Dilma, Dilma”... Todos aceitaram a Dilma em consenso, demonstrando que ela é a mais preparada para aprimorar e dá continuidade ao Governo Lula.

No evento, durante seu discurso Lula afirmou: “Eleger Dilma não é coisa secundária para o presidente da República, é coisa prioritária na minha vida este ano”... Sem nenhuma presunção, posso olhar na cara do meu filho, da minha mulher, dos meus netos e do povo brasileiro e dizer que não existe no Brasil ninguém mais preparado para governar o Brasil que a nossa companheira Dilma... E mais adiante afirmou que Dilma é criticada mais pelas virtudes do que pelos defeitos, e que é uma menina que colocou sua própria vida em defesa da democracia, em referência ao tempo em que foi torturada no período militar.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Mais um golaço de Dejan Petkovic.

Por Cezar Miranda
Com Portal Vermelho


Não satisfeito em contribuir com seu futebol para o Flamengo ser campeão Brasileiro de 2009, o meia do rubro negro Petkovic, dessa vez coloca a apresentadora Global Ana Maria quem? No seu devido lugar.

Conversa vai, conversa vem, em um clima amistoso o Servio ia respondendo pergunta por pergunta. Até que, Ana Maria quem? Pensando que o jogador era Bôbo, perguntou: “Como foi nascer num país com tanta dificuldade?”.

O craque do Flamengo não hesitou e marcou mais um gol de placa em sua carreira, e retrucou: “Quando nasci não tinha dificuldade nenhuma. Era um país maravilhoso, vivíamos um regime socialista, todo mundo bem, todos tinham salário, todos tinham emprego. Os problemas aconteceram depois dos anos 80”.

Só para lembra, Ana Maria quem?Já se meteu em várias outras frias – tanto que o corrosivo colunista José Simão já a apelidou de “Ana Ameba Brega”. Em meados de 2007, ela foi umas das “musas” do movimento “Cansei”, organizado por ricos empresários e notórios direitistas para desgastar o governo Lula.

Ela surgiu em outdoors ao lado da malufista Hebe Camargo, da “medrosa” Regina Duarte e da “festeira” Ivete Sangalo. Apesar da participação “gratuita” destas estrelas midiáticas, a patética iniciativa não conseguiu seduzir a sociedade e sucumbiu rapidamente.

Veja o Vídeo no You Tube

http://www.youtube.com/watch?v=B80AsDP2IaM

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Juventude e Política.

Por Cezar Miranda.

Uma das coisas que mais me entristece, é ver comentários do tipo: “político e tudo ladrão”, “só é político para enriquecer” e outras tantas afirmações que só servem para colocar mais um ponto de interrogação a respeito do nosso futuro, que já é cheio de incertezas.

De fato, atitudes de certos “políticos” fazem com que nossa juventude - e me incluo nisso - perca a esperança e os objetivos cravados dentro da nossa alma, que tem como característica a garra, a luta e a vontade de vencer. Mas, já está mais do que na hora de nós jovens quebrarmos esse paradigma.

Temos que nos engajarmos na política e começar a ganhar espaço. Lutar por uma sociedade mais justa, mais desenvolvida. Lutarmos por um novo modelo administrativo, aonde as práticas oligárquicas que ainda imperam nas nossas instituições sejam deixadas para traz. Precisamos urgentemente de novos conceitos de política. Para que o poder seja exercido em beneficio do bem estar da população, que anseia por uma vida com mais qualidade e oportunidade. Por isso é que, a inserção da juventude na Política é de extrema importância para renovar quadros, trazer novas idéias e construir um novo caminho.

Já paramos para pensar quando algum jovem foi chamado para ser um co-autor na condução dos destinos de uma Cidade, Estado ou Nação? Nós jovens não podemos ficar omissos, temos que acreditar na força como instrumento de transformação. Não podemos ficar ausentes das discussões que envolvem nosso futuro.Quando falo jovem, não me refiro somente a faixa etária, mas também jovens de espirito e de ideias. Pois sabemos que existem jovens com espirito oligárquico e que trazem no seu sangue práticas politicas arcaícas.

Não podemos ficar nos lamentando por falta de oportunidade. Temos que conquistar nosso espaço. Que nos pertençe de fato e de direito. Vamos acreditar na força transformadora que carregamos dentro de nós que são nosso ideais. Vamos sacudir a poeira e dá início a uma revolução nos costumes e práticas que a tanto tempo está enraizada na nossa sociedade.

Hasta la Victoria Siempre!!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Sobre o ofício de historiador.

Tendo em mente que a dúvida é o ponto de partida para a busca do conhecimento. O historiador atento sabe que o processo de uma construção historiográfica perpassa inevitavelmente por labirintos de incertezas, questionamentos, ambigüidades, paradoxo que circundam o pesquisador em seu complexo e muitas vezes solitário ofício.

No caso da pesquisa histórica, o confronto com o documento é acompanhado de todo o espectro de mistérios vinculados às idéias do tempo presente. O historiador deve lembra-se de que toda fonte histórica está sob a influência direta de quem a produziu, sendo assim, o produto final de sua pesquisa terá sempre um vinculo com o presente e com interesses relacionados ao pesquisador. Não existe a pesquisa histórica na qual o historiador se anula completamente como imaginavam e desejavam os positivistas no século XIX.

Devemos sempre que formos realizar as pesquisas com levantamentos de fontes primárias – aquelas fontes diretas, e não as interpretações destas – termos em mente as circunstâncias em que estas foram produzidas, sua época, sua especificidades, sua função quando produzida e quem produziu e com que intenção. Levando isto em consideração, o pesquisador está apto a estudar tais fontes de uma forma menos superficial e mais critica, podendo aprofundar-se no estudo das formas circunstanciais e indiretas muitas vezes ignoradas a primeira vista, mas, com as quais vários documentos do cotidiano na época analisada foram preenchidos.

O historiador cuja pretensão seja recolher todas as provas possíveis de todos os fatos que poderiam se de interesse para sua pesquisa, corre o risco de perder num infindável quebra cabeça. A ilusão de que a quantidade de dados são a garantia de que sua parcela de invenção encontra-se apoiada em dados que poderiam comprovar a ocorrência real do que descreve deve ser evitada. Talvez se concentramos nossas buscas mais na periferia do passado poderíamos descortinar acontecimentos que se apresentassem no seu desenrolar original.

Refletir sobre o discurso por meio do qual tempo e história se revestem de inteligibilidade requer por parte do aprendiz de historiador um mergulho profundo e incessante nos textos produzidos pelos grandes autores da historiografia. Desde de Homero, Tucídides e Heródoto passando pelos metódicos no século XIX, pelos Marxistas influenciados pela obra de Marx e Engels, pela escola dos Annales fundada em 1929 tendo como principais mentores Marc Bloch e Lucian Febvre e ainda Braudel, Lee Goff, Certeau, Foucault e tantos outros igualmente indispensáveis para uma boa formação intelectual de um historiador.

Todavia, existem ainda infinitas histórias a se contar. E é possível que por mais que a criamos ou recriamos o resultado não nos traga convicções. O peso do presente nas definições das formas a partir da quais o passado será interrogado, nos leva a crer que, a História e o historiador são objetos cujas transformações e mutações revelam uma inevitável imprevisibilidade tornando impossível de se adivinhar um futuro para o historiador e a historiografia.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Parabéns PT!!

30 anos de luta pelo Brasil!

No do dia 10 de fevereiro de 1980, militantes valiosos do Partido dos Trabalhadores reuniram-se no Colégio Sion em São Paulo para fundar o que seria o maior instrumento de luta das classes trabalhadoras desse país que é o Partido dos Trabalhadores. São Paulo foi palco das grandes batalhas históricas do partido que emergiu dos braços dos trabalhadores, conquistou os corações de estudantes e intelectuais do Brasil. Ao longo desses 30 anos de trajetórias, o Partido dos Trabalhadores incorporou os anseios e os desejos de mudanças das classes oprimidas. O poeta Pedro Tierra, bem definiu a trajetória do PT no poema “Filhos da Paixão” 1994, que cito nos trechos abaixo.

“Aprendemos que os donos do país só nos ouviam quando cessava o rumor da última máquina... quando cantava o arame cortado da última cerca”.
Somos a perigosa memória das lutas. Projetamos a perigosa imagem do sonho. Nada causa mais horror à ordem do que homens e mulheres que sonham. Nós sonhamos. E organizamos o sonho.
“Quando o inimigo não fustiga inventamos nossas próprias guerras. Desenvolvemos um talento prodigioso para elas”.

“Em 84 viramos multidão, inundamos as ruas, somamos nosso grito ao grito de todos, depois gritamos sozinhos e choramos a derrota sob nossas bandeiras. 1988. Como aprender a governar, a desenhar em cada passo, em cada gesto, a cada dia a vida nova que nossa boca anunciou?1989. Encarnamos a tempestade. Assombrados pela vertigem dos ventos que desatamos. Venceu a solidez da mentira, do preconceito. Três anos depois, pintamos a cara como tantos e fomos pra rua com nossos filhos inventar o arco-íris e a indignação. Desta vez a fortaleza ruiu diante dos nossos olhos.”

“Aprendemos que a construção do Brasil não será obra apenas de nossas mãos. Nosso retrato futuro resultará da desencontrada multiplicação dos sonhos que desatamos”.


Nesses 30 anos conseguimos organizar os nossos sonhos, aprendemos com os nossos erros, conquistamos o Brasil e estamos melhorando a vida do nosso povo, hoje é real a realização das bandeiras das lutas que sempre travamos com a sociedade brasileira. Está evidente que o país está em pleno crescimento, sendo protagonista da sua própria historia como sonhamos no passado.

O PT tem sido fundamental nesse processo histórico de transformação, porque nunca hesitou em travar o bom combate na defesa dos interesses coletivos do povo brasileiro. Esse processo de transformação precisa continuar, ainda temos muito sonhos a organizar, muitas lutas pra travar e muitas bandeiras para realizar.


Você pode até não gostar do PT, mas difícil é viver sem ele. O Brasil é a minha bandeira.

Viva o PT! Viva o Brasil.


Por: Marcelo Matias, Dirigente Estadual do PT- PB e Estudante de Direito.


Opinião do blog: " Eu como petista, quero parabenizar esse partido que, mesmo com todas as dificuldades, erros e acertos tem contribuido para o crescimento do nosso Brasil e para dá uma vida melhor a nossa gente. Parabéns PT. Avante Brasil".






Um é cria do outro!!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O terremoto dos terremotos!

Por Cezar Miranda.

O terremoto que atingiu o Haiti no começo do ano causou muita comoção e um sentimento de generosidade na população mundial perante o nível de destruição causado pelo tremor de 7 graus na Escala Richter.

É inegável o estrago e a devastação causado após este fenômeno natural. É preciso que, os chefes de Estado, Organizações Internacionais, Entidades, Igrejas, em fim... É necessário a mobilização de todos para que esse país seja reconstruido e seu povo volte a ter esperança e força de vontade para vencer os obstáculos que os esperam.


Mas, um outro terremoto vem causando estrago a muito tempo e nenhuma nação se deu conta disso, ou fecharam os olhos diante a situação. É o terromoto da fome, da pobreza, do analfabetismo que atinge 52,9% da população. Tudo isso fruto do colonialismo do sistema mercantilista da Idade Moderna, que explorou e escravizou as riquezas e as pessoas engordando assim o caixa da metrópole, no caso a frança.

Um País de 9 milhões de habitantes, onde o seu índice de Desenvolvimento Humano (IDH) relativo a 2008 apareceu na posição 148ª, sendo a nação mais pobre das Américas. Foi ainda um dos países mais atingidos pelas altas recentes nos preços dos alimentos por todo o mundo, gerando ainda mais instabilidade para aquele povo, onde a maioria da população vive a baixo da linha da pobreza.

Aí fica a pergunta. Porque só agora perceberam que o Haiti precisa de ajuda? Será que foi preciso um desastre natural para as nações mais ricas perceberem isso. Porque ao invés de explorarem não ajudaram com medidas estruturantes aquela nação? Será que esse sentimento de humanidade em relação aquele povo é só para se passar por bonzinho e cumprir o protocolo? São perguntas que devem ser feitas.

Esperemos que as hipocrisias sejam deixadas de lado. E a ajuda que é preciso não seja dada só em momentos de catástrofes com doações que, ao passar do tempo acabarão, mas sim com medidas econômicas, de inclusão social, de distribuição de renda, do acesso a saúde, cultura e educação. Para que o Haiti – apesar do estado que se encontra – possa realmente conseguir, mesmo que aos poucos, sua estabilidade e
autoestima para sair do caos em que está mergulhado.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

FHC presta um grande favor a Dilma.

Por Cezar Miranda.

Recentemente o ex – Presidente FHC, ao discursar em um seminário para Prefeitos e Governadores do PSDB, chamou – por puro desespero, por está vendo a situação desfavorável – a Ministra e pré – candidata a Presidente Dilma de boneco e Lula seu ventríloquo. Mal sabe ele que está prestando um grande serviço e favor à candidata e ao PT.

Ao entrar no jogo sucessório, Fernando Henrique fortalece ainda mais o plano de Lula de tornar essa eleição plebiscitária, comparando seus oito anos de Governo com os dele. Planos que a cúpula da oposição teme, por achar desfavorável ao candidato que os representa, no caso, Serra.

O ex – Presidente finje não perceber que, quanto mais sua imagem fica colada ao do pré – candidato – o famoso Zé Alagão – mais ele fica prejudicado, caindo assim, ainda mais nas pesquisas e no “gosto popular”. Será que ele finje não perceber que sua fala é desacreditada por todo o povo brasileiro e que só serve para fortalecer o sentimento de que a continuidade do Governo Lula é preciso.

Lula deve está dando risadas das atitudes de FHC. Por um simples fato, vai pregar FHC no pescoço do Serra. E a população vai ver qual projeto o candidato do PSDB representa, ou seja, o neoliberalismo, o capitalismo selvagem, as privatizações. Em fim, a todo um DESgoverno que atingiu o Brasil no período em que FH esteve a frente do Executivo.

Vamos esperar os próximos capítulos para vermos o que vai acontecer. Eu, como Petista, Lulista e eleitor de Dilma, espero que Fernando Henrique entre nesse jogo sucessório, escreva artigos e discurse sempre falando mal do Governo Lula e da pré – candidata Dilma, assim ele presta um grande favor, não só a tática de Lula, mas a toda nação brasileira.

Oposição sem rumo!!

Inquietação nas oposições
Marcos Coimbra


O Estado de Minas, Domingo, 07-fevereiro-2010

Estamos vivendo, neste começo de ano, um período de inquietação dentro das oposições. Seja em seus representantes políticos e nas lideranças da sociedade civil que se alinham com elas, seja na parcela da opinião pública que não gosta do governo, é nítida a perplexidade. As coisas não estão acontecendo como esperavam.
Ao lado daqueles que nunca o aceitaram, Lula passou a ter, nos últimos anos, uma aprovação quase que a contragosto, característica da classe média com alguma informação. Na maior parte das vezes, vinda de pessoas que jamais votaram nele, sequer no segundo turno de 2006, mas que se viam como que constrangidas a concordar que seu governo tem lá alguns méritos.
Talvez se sentissem fora de lugar, quando eram informadas dos recordes de popularidade que Lula batia a cada pesquisa. Talvez colocassem em dúvida suas próprias antipatias, ao saber que nunca antes, na história deste país, um presidente brasileiro fez tanto sucesso mundo afora.
Daí a aceitar que ele fosse capaz da proeza de eleger alguém como Dilma, no entanto, a distância é grande. Uma coisa é reconhecer, ainda que com várias ressalvas, suas qualidades, outra é se conformar com a possibilidade de ele continuar a ser o que é por mais alguns anos.
Ou seja, enquanto perdurou, entre essas pessoas, a sensação de que o fim do lulismo estava próximo, o cenário podia ser complicado, mas era suportável. Tudo de que desgostavam ainda existia, mas tinha data marcada para acabar.
A larga vantagem de Serra nas pesquisas funcionou como uma espécie de seguro de que a hegemonia de Lula na política brasileira, com tudo que dela decorre, não continuaria. Lendo-as apressadamente, muita gente ficou com a impressão de que Dilma estava fadada a perder a eleição. Alguns foram ao ponto de assegurar que isso já estava definido, o que soou como música para os desafetos do governo, mas não era verdade.
Nenhuma pesquisa nunca disse isso. Ao contrário, todas sempre apontaram o largo potencial de crescimento da ministra, que permanecia atrás nas intenções de voto apenas por ser menos conhecida do que alguns dos outros candidatos e ainda pouco associada a Lula e à ideia de continuidade.
Enquanto Dilma estava “empacada”, distante de Serra, superada por Ciro, perdendo para Heloísa Helena e Aécio, as oposições não viram motivos para se inquietar. Cada pesquisa nova era recebida com alegria, como se decretasse que a “transferência de Lula para Dilma” era balela, um cálculo político mal feito, fruto da onipotência presidencial.
Agora, no entanto, depois da divulgação das primeiras pesquisas feitas em 2010, o panorama mudou. Nos meios políticos, a discussão deixou de ser a respeito de se Lula vai ou não precisar de um plano B e passou a ser sobre quando Dilma assumirá a dianteira.
Essa mudança de cenário provoca reações compreensíveis nas oposições, nelas incluída a mídia simpática às suas lideranças e propostas. Como tudo na eleição de 2010, também o recrudescimento do debate, típico do clima de reta final de campanha, está sendo antecipado. Os ataques continuados e não-justificados ao Bolsa-Família são um exemplo.
Talvez tenha sido Lula quem puxou a fila da incivilidade na campanha, mas, muito provavelmente, fez isso de caso pensado. Ao polemizar em tom agressivo com as oposições, ele torna mais difícil para elas poupá-lo de suas críticas e concentrar o fogo em Dilma.
Fazendo o oposto do que fazem alguns governantes, que se orgulham de posar como magistrados e preferem se colocar “acima” da disputa eleitoral, Lula sobe no palanque (quem não o faria, sabendo que é aprovado por mais de 80% da população?). Assim, reitera que a oposição tem que alvejá-lo, coisa que ela preferiria não ser obrigada a fazer.
Enquanto Lula dá mostras de estar a cada dia mais tranquilo, as inquietações da oposição fazem com que ela se confunda e emita sinais errados para a opinião pública. Existe exemplo maior que Aécio ser apresentado como vice de Serra a toda hora? Apenas para que ele o desminta? Apenas para que Serra se fragilize, seja percebido como alguém que só tem chance se Aécio for seu vice?

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Queremos cultura e informação!!

Por Cezar Miranda

Não é de hoje que o nível cultural da Televisão brasileira está caindo, e cada vez mais – não sei o porquê – a população dá tanto crédito a programas de baixo nível de formação. Parece-me que, o modismo está ganhando cada vez mais espaço e seduzindo as mentes e corações de pessoas do mundo contemporâneo.

O que fazer, por exemplo, quando você liga a Tv e está passando o Big Brother? Quando você escuta o Pedro Bial falando coisas sem pé nem cabeça. Um programa que, além de baixo nível cultural traz um apelo muito forte a nudez, a apelação demasiada do sexo, expondo a intimidade como se essa fosse uma roupa estampada em uma vitrine. Onde os valores éticos e morais são tratados com ironias e sarcasmos pelos participantes.

O que fazer quando ligamos a televisão e vemos nas novelas o apelo à traição, e passando a mensagem que “malandro é malandro e mané é mané”? Que trata a instituição família como uma coisa secundária, brega, do passado.

Não estou com isso querendo ser moralista, mas é preciso, porém, sermos críticos a certos tipos de “Programas” fruto da indústria capitalista da mídia, que a todo o momento produzem moda, tipo ou gênero de indivíduos. Por exemplo, pessoas com corpo esbelto, mulheres com nomes de frutas, em fim, uma salada de modismo que só serve para diminuir o nível cultural da população.
Não podemos discutir, entretanto, o gosto de cada um. Se programas desse nível ainda tem “força” é porque ainda existe uma clientela e quem o assiste. Mas já está na hora de a televisão nacional se preocupar mais com o nível cultural de seus programas de entretenimento.

Precisamos de programas de entretenimentos sim, porém, com mais qualidade, informação e cultura, afinal somos um país riquíssimo em artista e talentos, onde a descontração está na alma do nosso povo.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

O PT É UM PARTIDO DE ESQUERDA!

Por Cezar Miranda

Desde a chegada de Lula ao poder em 2002. Muito tem se falado que o PT abandonou suas raízes, que deixou de ser um Partido de Esquerda e que deu uma guinada à Direita – tese que eu não concordo – e vou elencar alguns pontos para defender meu pensamento.

Primeiro. Assim como a sociedade a política é heterogênea, é feita de várias tendências. Não se pode chegar ao poder se isolando, achando que só com sua “corrente de pensamento”, e seus defensores você levará seu projeto, e conseguirá por em prática aquilo que acredita. É preciso, fazer alianças, mesmo que, essas sejam feitas com o grupo da família “Sarney”, por exemplo. Não se chega a lugar nenhum achando que só seus conceitos estão certos. Entretanto é preciso manter a essência, defender sua tese e por em prática seu projeto, coisa que o PT faz, mesmo que o Sistema obrigue que esse processo seja dado a passos menos rápido do esperado.

Segundo. Uma nação não é feita apenas por um setor da sociedade, como eu disse, é feita por um conjunto de classes, segmentos e setores. Um presidente não pode governar apenas para um grupo em detrimento de outro – apesar de alguns necessitarem de uma maior atenção – mas sim para todos, como Lula e o PT o faz. Porém, é preciso corrigir as injustiças históricas, como desigualdade, desemprego, desatenção as classes menos favorecidas, em fim, a todo um descaso que está enraizado no Brasil desde o seu processo de colonização. E como frisei Lula e o PT estão fazendo, mesmo que a passo lento, pois o sistema assim o exige.

E preciso entender que, as teorias e teses evoluem, o radicalismo que outrora era necessário – devido a situação – hoje em dia não cabem mais. O diálogo é preciso e necessário – outro ponto que Lula e o PT mantêm – para não cairmos no fundamentalismo que tanto mal faz. Acho que é isso que, pessoas que faziam parte do quadro do partido não entendem, e se entendem, não querem dá o braço a torcer ou preferem ficar isolados só para ser taxados de “diferentes”.

É preciso acreditar no idealismo. É preciso defender o que pensamos e acreditamos. É preciso ser combativo e lutar por mais igualdade, justiça e oportunidade. É necessário não deixar nossos sonhos morrerem. Porém, é preciso entender que, toda a mudança passa por um processo e não é conquistada de um dia para o outro, e sim é fruto de uma luta cotidiana que passa por muitos espinhos e pedras e a custa de muito suor. Por isso acredito e tenho a convicção do papel e da importância de Lula, do PT e da esquerda. E afirmo! O PT é o mesmo partido de esquerda e dos trabalhadores, apenas aprendeu que sozinho não vai a lugar nenhum.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Eurasia Group: Leve vantagem de Dilma.

Essa notícia foi dada pelo Estadão, a partir da agência Bloomberg:

Consultoria norte-americana aponta Dilma como favorita

Empresa especializada em pesquisa de risco político vê ministra em vantagem sobre Serra


SÃO PAULO - A empresa de consultoria norte-americana Eurasia Group, especializada em pesquisa de risco político, apontou a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, como favorita entre os pré-candidatos à sucessão presidencial, como foi antecipado pela agência Bloomberg em seu site.

O relatório do diretor para a América Latina, Christopher Garman, publicado nesta terça-feira, 2, indica que as eleições deste ano "certamente prometem ser muito competitivas, mas a candidata do presidente Lula, Dilma Rousseff, deve ser considerada favorita".

Não se trata, propriamente, de uma novidade.

O presidente do Eurasia Group mantém um blog no site da revista Foreign Policy, em que dá seus palpites:

No dia 2 de fevereiro, falando sobre 2010 na América Latina, Ian Bremmer escreveu:

"A notícia verdadeiramente interessante deste ano está no Brasil, onde a riqueza do petróleo e a popularidade do presidente Lula seduziram o governo a adotar uma política macroeconômica menos disciplinada e uma visão mais estatista dos investimentos estrangeiros e dos setores econômicos estratégicos. O sucessor presidencial preferido de Lula, Dilma Rousseff, deve ser considerada levemente favorita para vencer. Se ela o fizer, vai aprofundar o envolvimento estatal na economia do Brasil. Se o candidato da oposição José Serra vencer, veremos menos favorecimento de empresas estatais e uma política fiscal mais apertada. Quem quer que vença, há um setor obviamente aberto para investimento estrangeiro: infraestrutura do transporte. Há muito trabalho a fazer para preparar o Rio para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016".

Atribuam ao chamado "smart money" as pressões para que o vice de Dilma seja o atual presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Mas não passa pela cabeça de ninguém, em Nova York, Paris ou Londres, que a candidata de Lula incorpore algo que não seja "mais do mesmo", independentemente do vice.

Não se trata, de qualquer forma, de "wishful thinking", já que a empresa vive de acertar seus prognósticos.

Fonte: Blog Vi o Mundo, Luiz Carlos Azenha.

Gabriel Chalita ex - PSDB: " É um absurdo o Governo Serra".


“O vereador Gabriel Chalita (PSB) atacou o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), por seu desempenho na política educacional para o Estado.

"É um absurdo o Governo Serra cortar pela metade os investimentos em formação de professores", criticou o vereador. "E nada de aumento salarial".

"Infelizmente o governo Serra destruiu os programas de formação, as escolas de tempo integral, a escola da família... que pena", completou.

Nas eleições de 2008, o ex-secretário foi o vereador mais votado na capital paulista, com 102.044 votos, o equivalente a 1,7% do total de sufrágios válidos na cidade.

Insatisfeito com a "falta de espaço" no PSDB, Chalita se desfiliou do partido em setembro do ano passado. Neste ano, deve disputar uma cadeira no Senado pelo PSB.”

"Até o Gabriel Chalita entendeu o mal que faz o Desgoverno de Serra, imaginem se esse camarada chegar ao poder. O que irá fazer com o Prouni, com as Escolas Técnicas, com os avanços e criações das Universidades Públicas?".


Por Cezar Miranda.
Com Diego Salmen, Terra Magazine.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Dá para confiar no PIG?

Por Cezar Miranda
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A mídia conservadora que sempre se passou por democrática e defensora da liberdade e que na verdade é filha da ditadura e do Golpe de 1964, está passando por uma crise sem precedentes – apesar de ainda deter o monopólio perante o público – e parece está sem rumo e sem saber o que fazer diante a queda de audiência e a redução de assinaturas de seus exemplares.

Além do avanço da internet, dos blogs e portais de notícias, outro fator que deve ser levado em conta é que, a máscara dessa mídia tradicional e elitista está caindo e a população não confia mais na sua famosa “imparcialidade”, e está descobrindo a quem ela serviu e serve desde o golpe de 64, ou seja, aos militares e afins que deram sustentação a ditadura militar.

A turma que levou Getúlio Vargas ao suicídio, que avacalhou a vida de Jango, até levá-lo a deposição, que nos anos militares, emprestava carros de reportagem aos torturadores, como é o caso da Folha de São Paulo, da Rede Globo que, em reciprocidade ao apoio à ditadura, recebia anúncios e mais anúncios dos governos militares como forma de pagamento, e às custas da ditadura militar enriqueceu e tornou-se um fabuloso império nascido na lama e da lama, é aquela que também já tentou dá um golpe no Governo Lula – e a todo Governo que tenha origem no trabalho - e que a todo custo tenta manter uma credibilidade que está em nível baixíssimo.
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Vejam um editorial golpista da Globo durante o período Ditatorial que encontrei: “Vive a nação dias gloriosos. Porque souberam se unir todos os patriotas [...] para salvar o que é essencial: a democracia, a lei e a ordem. Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas, o Brasil livrou-se do governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo para os rumos contrários à sua vocação e tradições... Salvos da comunização que celeremente se preparava, os brasileiros devem agradecer aos bravos militares, que os protegem de seus inimigos”. O Globo.

Dá para confiar numa empresa que apoio os torturadores e as torturas? Dá para acreditar nas notícias repassadas por ela? Em quem confiar? Com quem se informar? São perguntas que devemos fazer para não sermos manipulados por arcaicos sistemas de comunicações que querem manter a todo custo seu monopólio.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Desespero ou jogada política?!

Por Cezar Miranda

De um tempo para cá, a pauta que vem ganhando espaço e destaque nos debates das praças, do trabalho, nas rodas entre amigos é a conjuntura política Estadual e a mudança ideológica – repentina – de algumas figuras que até pouco tempo faziam oposição a ideologia que hoje dizem representar.


Aí fica a pergunta? Será que mudaram realmente de ideologia e se arrependeram do mal que fizeram a população – coisa que eu acho difícil –? Será jogada política ou Será que é desespero pelo fato de tentarem a todo custo “ressurgir” nas costas de lideranças que são tidas como bola da vez? O fato é que essas figuras ficam trocando de lado, como macaco pula de galho em galho.


Não obstante, a sua “redenção” ou “troca de ideologia”, o tal político que, veste agora a carapuça de “Socialista”, guarda em sua essência e traz nas suas veias o Coronelismo típico de um Ditador, que tinha a cidade como um Feudo, que oprimiu e sujeitou todo um povo que tem como características a força e a vontade de vencer.


Pois bem. Será que esse politico ainda não se deu conta que os tempos são outros? Será que ainda não percebeu que deixar de dizer a verdade hoje não cola mais, e que a oratória sem ações concretas não empolgam mais ninguém? O fato concreto é que a carapuça não esconde os atos cometidos no passado, e o julgamento, tanto popular, quanto judicial, foi e está sendo feito.


Desespero ou jogada política o que dá para notar em toda essa situação, é a busca do poder pelo poder, só para alimentar o Ego e satisfazer os desejos de quem tanto mal fez a Belém, e que a todo custo tenta voltar ao cenário político como ator principal, e é claro voltar a uma instituição criada para administrar a “coisa publica” que é tida para ele como fonte de benefícios.