quarta-feira, 26 de maio de 2010

Socialismo moderado? Ou Capitalismo domado?

Na abordagem do tema em que o título vai de encontro a outros: “Socialismo Radical” e “Capitalismo Selvagem”. Será possível perceber que a tendência deste é a notória conciliação das “utópicas” idéias de Marx e das “vorazes” idéias da burguesia, ditas capitalistas. Claro que nenhumas das revoluções foram em vão, tanto a revolução comunista como a revolução industrial, tem contribuído muito na evolução social da humanidade – mesmo tendo ciência que muita coisa estar para ser realizada neste sentido.
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Aquela, com seus ideários filosóficos, aos poucos estão sendo utilizadas e, de certa forma, ganhando espaços que antes eram tidas como “malditas”; e esta se adequando aos anseios sociais, que como eles sabem e nós ignoramos, é que o poder se emana e se sustenta do povo. A evolução humana, sem utopia nenhuma, tende a evitar os conflitos radicalmente físicos (Guerras, Revoluções, etc.), a busca pelo bem-estar está na nossa natureza. Quem não deseja “Sombra e Água Fresca”? Quem quer morrer ou perder um ente querido, em qualquer conflito? “Naturalmente”, a resposta será ninguém!
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Face aos anseios da humanidade, em evolução, o Socialismo tenderá à moderação e o Capitalismo à adequação, podendo até, quem sabe, surgir um casamento ou uma conciliação, em prol da subsistência de ambos. Por que subsistência? Ora, em enfraquecendo os dois, poderá surgir um outro modo de produção, que poderá esmagá-los. Fazendo com que idéias socialistas, tão “maravilhosas” e produções capitalistas, tão “eficazes”, desapareçam e/ou caiam no desuso, servindo apenas de pesquisas universitárias, em busca de uma remota e histórica forma de vida.
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Atualmente, no Brasil, estamos experimentando, o que poderia vim a ser uma forma de conciliação sócio-capitalista. Não obstante, o governo envolve-se cada vez mais em resolver as necessidades básicas sociais, melhorando os problemas de educação, saúde, alimentação, empregos, entre outros - nada do além, apenas cumprindo com a Constituição. A classe empresarial, por sua vez, procurou apostar no investimento produtivo ao invés do especulativo – como antes, que era praticado e incentivado, gerando um falso “crescimento” em um país subdesenvolvido.
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Querendo, ou não (conforme o filósofo Juarez), estamos em um caminho progressivo, contudo, este caminho não permite desvio, pois se trata de uma estrada sobre um desfiladeiro, ou seja, sair da estrada significa “cair no abismo”. Querendo, ou não (conforme, novamente, o filósofo Juarez), o veículo, também, faz a diferença, tem que ser um com a estabilidade política econômica adequada, pois se o veículo não for estável ou tentar voltar, poderemos sair da estrada e cair no abismo.
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Depois de pegarmos tantas estradas sinuosas, subindo e descendo ladeiras, com buracos até chegarmos a esta estrada, que embora ainda seja perigosa, por seus abismos, nos poderá levar a grande planície do desenvolvimento, onde poderemos circular em outras estradas paralelas, como a do Socialismo moderado e/ou a do Capitalismo domado.
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Por: Francisco A. L. Lopes (Estudante de História da UEPB)

Um comentário:

Anônimo disse...

Esse "cara" do artigo, é boooooom.