quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Só faltou o casal Bonner pedir votos para José Serra.

O receio de fazer bater no Presidente Lula; a aliança contraditória com o PTB; a escolha de um deputado federal sem expressão para ser seu vice; e o alto preço dos pedágios em São Paulo. Foram estes os temas ameno enfrentados por José Serra (PSDB), ontem à noite, na terceira sabatina do "Jornal Nacional", da TV Globo, com os candidatos à Presidência da República.
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José Serra foi muito pouco interrompido pelos apresentadores William Bonner e Fátima Bernardes do que suas adversárias Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV), entrevistadas na segunda e na terça-feira. A sabatina teve um tom mais ameno, ima conversa de velhos amigos
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Não houve momento difícil para Serra, apenas ocorreu uma perguntinha fora do script quando o amigo Bonner o questionou sobre as contradições nas alianças realizadas pelo PSDB nesta disputa presidencial, sobretudo o apoio recebido do PTB. O partido tem entre seus líderes Roberto Jefferson, cassado, um dos protagonistas do escândalo do mensalão de 2005.
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Numa tentativa de escapar pela tangente, José Serra chegou a afirmar inicialmente que o PTB não teria tido grande participação no episódio. O apresentador insistiu - lembrando que Roberto Jefferson teve até o mandato de deputado federal cassado - e Serra optou por minimizar o fato.
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"Roberto Jefferson não é candidato. Não tenho compromisso com o erro. Não fico fazendo julgamento. Quem está comigo sabe o jeito que trabalho", disse.O casal Global "esqueceram" de perguntar sobre o apoio de Joaquim Roriz.Não perguntaram do Arruda, do DEM, do Panettonegate.
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Nas duas primeiras perguntas, Fátima Bernardes quis saber por que Serra, embora seja da oposição, evita comparar o atual governo do PT com a era FHC e por que não critica o Presidente Lula - se isso seria um receio de enfrentar a popularidade de Lula.
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Serra, não disse que é covarde, que para o trabalho sujo, manda seus capagangas baterem em Lula, disse apenas; "Lula não é candidato a presidente. A partir de 1º de janeiro não será mais. Quem estiver lá [na Presidência] terá que conduzir o Brasil, não poderá governar na garupa ou ser monitorado por terceiros.....afirmou o tucano entre olhares de amor enterno do casal 45.
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Nas duas últimas respostas, Serra negou o que todos sabem, a fama de centralizador; defendeu a escolha de seu vice, Indio da Costa (DEM-RJ), e criticou as condições das estradas federais ao justificar os altos preço cobrado nos pedágios das estradas de São Paulo.Foi tudo previamente combinado para dar certo a Serra...O casal Bonner ficará para a história! Ao lado da edição do debate de 89. Mas o resultado será diferente nas urnas, onde Dilma vai ganhar.
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Fonte: Os amigos do Presidente Lula

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