quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Jabor tem seu dia de "Lula" – Apanha da Folha, da Veja e não suporta a crítica.

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Parece que o filme “A suprema felicidade” está se tornando a suprema decepção e inconformidade do seu autor Arnaldo Jabor com a crítica especializada.
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A patética pergunta (Quem tem razão? A crítica ou o público?) do subtítulo de seu artigo de hoje em O Globo (Patrulhas ideológicas) dá bem a dimensão da maneira como Jabor reagiu mal à avaliação dos críticos de cinema ao seu trabalho.
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Os críticos da “Folha” e da “Veja” disseram que o filme é “sem foco”, “acaba de repente”, e ainda que Jabor não é mais cineasta. Segundo Jabor, picharam, e falaram mal de seu trabalho.
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E aí, o vivido Jabor não consegue entender, como um filme que já foi assistido por 180 mil pessoas, e algumas delas lhe enviaram até e-mail elogiando, é tratado assim, na base da “porrada”, como lixo, como se não tivesse nada de bom. Será que esse povo que elogia o filme é um bando de idiotas? Ou será que a razão está com os minguados críticos, e aí, em palavras minhas, uns três ou quatro que cabem dentro de um fusca?
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E Jabor parte para o ataque aos seus críticos, rotula a eles de patrulheiros ideológicos e os acusa de invejosos, e de exercerem a crítica de forma “desonesta”, por inveja de alguém (dele) que é sucesso, no rádio e nos jornais...
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Jabor desaprendeu de ser vidraça, faz tempo que ele é pedra, e nas suas análises políticas sobre o governo Lula, ele foi sempre cruel, como ativo membro da patrulha da oposição. Jabor esqueceu que ele sempre rotulou de analfabetos, ignorantes, otários, os 97% dos brasileiros que dão ao governo Lula aprovação entre regular e ótimo, Jabor sempre fez parte dos 3% que se acham os “críticos sabidos e inteligentes”, os que cabem dentro do fusca e são os brasileiros que conhecem o que é bom para o Brasil. Jabor nunca reclamou da Folha nem da Veja, quando elas esculacharam Lula, o PT e Dilma Rousseff, aí Jabor gostou, aplaudiu e ajudou a “bater”.
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Quando Lula reclamou de que parte da Imprensa só criticava seu governo, sem ver nada de bom nele, Jabor enxergou nisso uma “ameaça a liberdade de expressão e de imprensa”. Jabor, a imprensa e os críticos são livres para achar que seu filma é uma droga, é um direito deles dizer isso, respeite a opinião dos que assistiram e não gostaram.
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Quem semeia vento, colhe tempestade. Quem com ódio, preconceito, má vontade, “Folha e Veja” fere, com isso e com muito mais, acabara sendo ferido.
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Do 007BONDeblog
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No Com Texto Livre
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Postado no Blog do Júnior Miranda

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