Chegamos a antevéspera de mais uma reunião do G-20 para a qual se voltam as atenções do mundo econômico. O encontro que começa nessa 5ª feira é o último do Grupo este ano e o último da qual o presidente Lula - que está acompanhado por sua sucessora, presidenta Dilma Rousseff (PT) - participa na condição de chefe de Estado e do governo brasileiro.
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Com uma escala, hoje, em Moçambique, na África, o presidente seguiu para Seul (Coréia do Sul) anunciando que vai cobrar do G-20 uma ação conjunta de todos os países contra a guerra cambial. "Queremos discutir o compromisso de todos os países com a política cambial, que deixe todo mundo confortável e em igualdade de condições na disputa comercial", antecipou.
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O Brasil vai defender, também, a criação de um instrumento de controle financeiro para evitar crises como a iniciada nos EUA em 2008 com consequências até hoje na economia mundial. "É preciso que tenha no mínimo um instrumento multilateral que possa fiscalizar a alavancagem do sistema financeiro mundial, para evitar especulação, sobretudo como aconteceu no mercado imobiliário norte-americano, ou no futuro, com as commodities", explicou o presidente.
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Vamos observar Obama e os EUA
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Na verdade, a hora é de observar muito tentamente e de aprender - por que não? - certas coisas com os Estados Unidos e com seu presidente Barack Obama. O momento é de não vacilar na defesa do que é melhor para o interesse do Brasil e da economia nacional.
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Os EUA defendem os seus. Rapidinho foram pragmáticos, recuaram e nem sequer levam mais ao G-20 aquela proposta indecente deles estabelecerem limites de superávit externos para os outros países. Não se fala mais nisso e nesta antevéspera do encontro Washington está prestes a fechar um acordo quanto a isso com a China.
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O Brasil, como os EUA, depende muito mais do mercado interno e regional e não das exportações, apesar da importância evidente destas por todas as razões - das óbvias às políticas. São países de baixo índice de abertura ao exterior - não chegam a 15% -e assim devem cuidar de suas economias e de seu crescimento com muito fundamento nos mercados internos e regionais.
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Eles cuidam dos seus interesses - e como!
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O presidente Obama não pensa duas vezes: eles (EUA), que sempre resistiram à ampliação do Conselho Permanente de Segurança da ONU, oferecem agora uma vaga no colegiado para a Índia, oferta que nunca fizeram ao Brasil que postula uma cadeira ali há vários anos.
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Ao mesmo tempo derramam no mundo US$ 600 bilhões, emissão pura de moeda. Na prática, assim, atacam nossa economia com sérios riscos de mais valorização do real e de inflação global. Mas, Obama com essa política está centrado num único objetivo: reativar a economia dos Estados Unidos para fundamentalmente criar empregos.
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Tudo indica que que esssa política não funcionará. O consumo e os investimentos nos EUA estão baixos e os dólares irão para a especulação financeira nos países emergentes - dentre outros, virão para cá, o que o Brasil não pode permitir.
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Tem que controlar essa entrada de capitais e baixar os juros. Vamos cuidar de nossos interesses no G-20 e principalmente na América do Sul e na África. Vamos cuidar de nossa economia que da deles eles cuidam. E como!
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Postado no Blog do Zé Dirceu
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Com uma escala, hoje, em Moçambique, na África, o presidente seguiu para Seul (Coréia do Sul) anunciando que vai cobrar do G-20 uma ação conjunta de todos os países contra a guerra cambial. "Queremos discutir o compromisso de todos os países com a política cambial, que deixe todo mundo confortável e em igualdade de condições na disputa comercial", antecipou.
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O Brasil vai defender, também, a criação de um instrumento de controle financeiro para evitar crises como a iniciada nos EUA em 2008 com consequências até hoje na economia mundial. "É preciso que tenha no mínimo um instrumento multilateral que possa fiscalizar a alavancagem do sistema financeiro mundial, para evitar especulação, sobretudo como aconteceu no mercado imobiliário norte-americano, ou no futuro, com as commodities", explicou o presidente.
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Vamos observar Obama e os EUA
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Na verdade, a hora é de observar muito tentamente e de aprender - por que não? - certas coisas com os Estados Unidos e com seu presidente Barack Obama. O momento é de não vacilar na defesa do que é melhor para o interesse do Brasil e da economia nacional.
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Os EUA defendem os seus. Rapidinho foram pragmáticos, recuaram e nem sequer levam mais ao G-20 aquela proposta indecente deles estabelecerem limites de superávit externos para os outros países. Não se fala mais nisso e nesta antevéspera do encontro Washington está prestes a fechar um acordo quanto a isso com a China.
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O Brasil, como os EUA, depende muito mais do mercado interno e regional e não das exportações, apesar da importância evidente destas por todas as razões - das óbvias às políticas. São países de baixo índice de abertura ao exterior - não chegam a 15% -e assim devem cuidar de suas economias e de seu crescimento com muito fundamento nos mercados internos e regionais.
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Eles cuidam dos seus interesses - e como!
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O presidente Obama não pensa duas vezes: eles (EUA), que sempre resistiram à ampliação do Conselho Permanente de Segurança da ONU, oferecem agora uma vaga no colegiado para a Índia, oferta que nunca fizeram ao Brasil que postula uma cadeira ali há vários anos.
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Ao mesmo tempo derramam no mundo US$ 600 bilhões, emissão pura de moeda. Na prática, assim, atacam nossa economia com sérios riscos de mais valorização do real e de inflação global. Mas, Obama com essa política está centrado num único objetivo: reativar a economia dos Estados Unidos para fundamentalmente criar empregos.
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Tudo indica que que esssa política não funcionará. O consumo e os investimentos nos EUA estão baixos e os dólares irão para a especulação financeira nos países emergentes - dentre outros, virão para cá, o que o Brasil não pode permitir.
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Tem que controlar essa entrada de capitais e baixar os juros. Vamos cuidar de nossos interesses no G-20 e principalmente na América do Sul e na África. Vamos cuidar de nossa economia que da deles eles cuidam. E como!
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