sábado, 13 de novembro de 2010

Ibama multa Natura em R$ 21 milhões por uso ilegal da flora. Marina faz de conta que não sabe de nada.

O Ibama multou em R$ 21 milhões a Natura, uma das maiores fabricantes nacionais de cosméticos, por usar recursos da biodiversidade brasileira sem autorização. Segundo o site Ig, as multas fazem parte de um pacote de autuações de R$ 100 milhões, aplicado a várias empresas nacionais e estrangeiras e resultado de investigação do Ministério Público Federal do DF.
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A Natura pertence a Guilherme Leal, candidato a vice-presidente na chapa da senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva. Segundo Rodolfo Guttilla, diretor de Assuntos Corporativos da Natura, a empresa recebeu 64 autos de infração no último dia 3 e vai recorrer.
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O tema é regulado por uma Medida Provisória de 2001, que foi alvo de críticas dos cientistas, mas que o Ministério do Meio Ambiente (MMA) nunca conseguiu alterar. Pela regra atual, qualquer acesso a espécies da fauna e da flora brasileiras para pesquisa depende de uma autorização prévia do CGen (Conselho de Gestão do Patrimônio Genético).
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Para um produto ser colocado no mercado, é preciso além disso a anuência do provedor (seja o governo ou uma comunidade tradicional ou indígena) e um contrato de repartição de benefícios.
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A situação, diz, ficou mais grave em 2007, quando o conselho, ligado ao MMA, suspendeu a análise dos pedidos de pesquisa da Natura. Uma das 64 multas se refere à pesquisa de aromas de uma planta coletada dentro da fazenda da Natura em Cajamar (interior paulista).
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Postado no Blog As Amigas da Presidente Dilma
Com Blog do Júnior Miranda

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O DEMO definha. Já vai tarde.

>>Os tucano se lembram de que o DEMO quer fechar o ProUni ? Charge de Bessinha
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Extraído do blog Amigos do Presidente Lula:
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A “raça” dele está chegando ao fim: DEM estuda se unir a outras siglas.
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Em busca da sobrevivência política, partido cogita a possibilidade de fundir-se ao PSDB ou ao PMDB,(de Quércia) hipótese que converteria em aliado um opositor ferrenho ao governo Lula
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Partidos que sofreram as maiores derrotas durante as eleições, DEM e PPS enfrentam um truncado jogo de alianças e acordos até o fim do ano para definir uma mudança de curso que recoloque as legendas em uma rota de sobrevivência política. Enquanto os sucessores do antigo PFL estudam a fusão com o PSDB e até um desembarque no PMDB-o que jogaria a legenda na bancada governista -, os socialistas tentam se afastar da imagem conservadora dos atuais aliados para marchar rumo a uma oposição mais branda ao governo federal.
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Depois de perder 22 cadeiras na Câmara e seis no Senado como resultado do pleito de outubro, o DEM estuda se unir a outras siglas para manter parte do cacife político. Na oposição desde a primeira eleição do Presidente Lula, em 2002, o partido viu a bancada se reduzir dramaticamente.
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Da quase uma centena de deputados federais eleitos em 1998, sobrarão apenas 43 a partir de 1º de fevereiro, data da posse dos novos parlamentares. Diante dos números, os maiores expoentes da legenda estudam a fusão com PSDB ou PMDB. Na prática, isso significa dizer que a sigla poderia tomar um caminho insólito e apoiar o governo petista depois de fazer oposição ferrenha a Lula nos últimos oito anos.
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O maior temor do DEM é que uma janela para a troca de partidos seja aprovada pelo Congresso e a bancada se reduza ainda mais com a migração de parlamentares para a base governista.
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“Estamos extremamente fragilizados. O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, tem conversado com vários partidos, sempre com um cenário de fusão”, revela o deputado federal Guilherme Campos (DEM-SP).De acordo com o parlamentar, o presidente do partido, deputado Rodrigo Maia (RJ), também tem participado dos encontros.
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Ao negociar um desembarque na bancada governista, o DEM praticamente implodiria a oposição ao Palácio do Planalto durante o governo de Dilma Rousseff, já que o grupo ficaria reduzido a PSDB, PSol e PPS, que, juntos, detêm apenas 68 dos 513 assentos na Câmara dos Deputados. Por isso, os atuais partidos da bancada governista desconfiam das reais intenções da legenda. Entendem que a negociação aberta seria mais uma forma de pressionar o PSDB a garantir maior espaço nas composições estaduais e municipais. O maior interessado é justamente Kassab, que termina o mandato na Prefeitura de São Paulo em 2012 e almeja chegar ao Palácio dos Bandeirantes, que será ocupado por Geraldo Alckmin (PSDB) nos próximos quatro anos.
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Musculatura
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Se o destino do DEM passa por São Paulo, o PPS tenta formar uma frente com partidos menores para tentar ganhar um mínimo de musculatura no Congresso. A legenda viu reduzir de 22 para 12 o número de deputados na Câmara e tem apenas Itamar Franco (PPS-MG) no Senado. O presidente do partido, Roberto Freire, analisa que o caráter conservador abraçado pelos aliados PSDB e DEM durante as eleições prejudicou em especial o partido, que pretende se inserir em um discurso de centro-esquerda.
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“Tivemos erros crassos na campanha que se encerrou, como fazer uma oposição que aplaudia o governo, sem citar a correção necessária de rumos, sem espírito crítico”, critica Freire. O partido se aproxima de grupos mais alinhados ao Planalto, como PV e PSol. O próprio Freire admite voltar à bancada governista, de onde saiu depois do escândalo do mensalão em 2005, desde que o Palácio do Planalto altere a atual política econômica.
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Por: Helena
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Em tempo: se o DEMO e o PSDB se casarem, o novo partido manterá a ação que o DEMO moveu no Supremo contra o ProUni e que o Serra disse que não era bem assim ? – PHA
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Postado originalmente no Blog Amigos do Presidente Lula
Com Blog Conversa Afiada do Jornalista Paulo Henrique Amorim

Jabor tem seu dia de "Lula" – Apanha da Folha, da Veja e não suporta a crítica.

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Parece que o filme “A suprema felicidade” está se tornando a suprema decepção e inconformidade do seu autor Arnaldo Jabor com a crítica especializada.
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A patética pergunta (Quem tem razão? A crítica ou o público?) do subtítulo de seu artigo de hoje em O Globo (Patrulhas ideológicas) dá bem a dimensão da maneira como Jabor reagiu mal à avaliação dos críticos de cinema ao seu trabalho.
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Os críticos da “Folha” e da “Veja” disseram que o filme é “sem foco”, “acaba de repente”, e ainda que Jabor não é mais cineasta. Segundo Jabor, picharam, e falaram mal de seu trabalho.
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E aí, o vivido Jabor não consegue entender, como um filme que já foi assistido por 180 mil pessoas, e algumas delas lhe enviaram até e-mail elogiando, é tratado assim, na base da “porrada”, como lixo, como se não tivesse nada de bom. Será que esse povo que elogia o filme é um bando de idiotas? Ou será que a razão está com os minguados críticos, e aí, em palavras minhas, uns três ou quatro que cabem dentro de um fusca?
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E Jabor parte para o ataque aos seus críticos, rotula a eles de patrulheiros ideológicos e os acusa de invejosos, e de exercerem a crítica de forma “desonesta”, por inveja de alguém (dele) que é sucesso, no rádio e nos jornais...
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Jabor desaprendeu de ser vidraça, faz tempo que ele é pedra, e nas suas análises políticas sobre o governo Lula, ele foi sempre cruel, como ativo membro da patrulha da oposição. Jabor esqueceu que ele sempre rotulou de analfabetos, ignorantes, otários, os 97% dos brasileiros que dão ao governo Lula aprovação entre regular e ótimo, Jabor sempre fez parte dos 3% que se acham os “críticos sabidos e inteligentes”, os que cabem dentro do fusca e são os brasileiros que conhecem o que é bom para o Brasil. Jabor nunca reclamou da Folha nem da Veja, quando elas esculacharam Lula, o PT e Dilma Rousseff, aí Jabor gostou, aplaudiu e ajudou a “bater”.
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Quando Lula reclamou de que parte da Imprensa só criticava seu governo, sem ver nada de bom nele, Jabor enxergou nisso uma “ameaça a liberdade de expressão e de imprensa”. Jabor, a imprensa e os críticos são livres para achar que seu filma é uma droga, é um direito deles dizer isso, respeite a opinião dos que assistiram e não gostaram.
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Quem semeia vento, colhe tempestade. Quem com ódio, preconceito, má vontade, “Folha e Veja” fere, com isso e com muito mais, acabara sendo ferido.
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Do 007BONDeblog
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No Com Texto Livre
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Postado no Blog do Júnior Miranda

Por que a mídia teme o debate?

Balaio do Kotscho
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10 de novembro de 2010 às 9:51h
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“A proposta é recebida com receio pelo setor, que teme o cerceamento do conteúdo jornalístico”, escreveram na Folha as repórteres Elvira Lobato e Andreza Matais, sobre o seminário promovido pelo governo federal, que começa nesta terça-feira, em Brasília, com o objetivo de discutir uma nova regulamentação para os meios de comunicação eletrônica. Os outros jornais também mostraram o mesmo receio.
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Afinal, o que tanto temem os barões da mídia? É sempre a mesma coisa: basta qualquer setor da sociedade civil ou representantes dos três poderes colocarem em discussão a regulamentação dos meios de comunicação social no país para que as entidades representativas do setor reajam em bando, assustadas, como se um exército de censores estivesse de prontidão para acabar com a liberdade de imprensa no país.
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Do que se trata? Com base na legislação de outros países, que enviaram representantes ao seminário, o atual governo está preparando um anteprojeto de lei para estabelecer novas regras do jogo numa área revolucionada nos últimos anos pelos novos meios eletrônicos. O resultado deste trabalho será entregue à presidente eleita Dilma Rousseff, que decidirá se enviará ou não um projeto de lei ao Congresso Nacional, a quem cabe a última palavra.
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Em qualquer democracia do mundo, é assim que as coisas funcionam. Aqui, não. Nossa mídia não admite que nenhuma instância da sociedade, dos parlamentos ou dos governos eleitos se atreva a se meter em sua seara. É como se a mídia constituisse um mundo à parte, uma instituição autônoma, acima do bem e do mal, inimputável como as crianças e os índios.
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Desde o começo do primeiro governo do presidente Lula, já se gastaram milhares de quilômetros de matérias em jornais e revistas e horas sem fim de comentários em emissoras de rádio e televisão para falar das ameaças à liberdade de expressão no Brasil. O nome do fantasma é “controle social da mídia”, um negócio que ninguém sabe direito o que é nem como faz para funcionar, mas é muito perigoso.
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Leia na íntegra
AQUI.
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Postado no Carta Capital

terça-feira, 9 de novembro de 2010

ONG recebeu mais de 10 mil denúncias de incitação de violência contra nordestinos em rede social.

Brasília – A organização não-governamental SaferNet Brasil recebeu, entre os dias 31 de outubro e 4 de novembro, mais de 10 mil denúncias relativas a usuários do Twitter que espalharam manifestações de ódio e incitação de violência contra cidadãos de origem nordestina.
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“Levamos essas denúncias ao conhecimento do Ministério Público do Estado de São Paulo. Agora estamos na expectativa da decisão deles, de arquivar ou investigar o caso”, afirma o presidente da organização, Thiago Tavares. As denúncias de preconceito na rede social foram recebidas por meio do site
www.denuncie.org.br.
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De acordo com Tavares, entre os 1.037 perfis que foram denunciados está o da estudante de direito Mayara Petruso, 21 anos, que ganhou notoriedade na mídia após publicar no Twitter que todos os nordestinos deveriam ser afogados.
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O presidente da SaferNet afirma que a entidade tem convênios formais com o Ministério Público e a Polícia Federal para repassar as denúncias que recebe. “Nós recebemos as denúncias, filtramos e encaminhamos para as autoridades com competência pra investigar”, afirma. Segundo Tavares, a maioria das denúncias diz respeito a crimes sexuais contra crianças e adolescentes, como a disseminação de imagens de pornografia infantil na internet. A apologia e a incitação de crimes contra a vida são o segundo tipo mais comum de denúncia.
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Para Tavares, a internet é um espaço público e as pessoas precisam ter consciência de que os seus atos na rede geram consequências no mundo real. “A internet não é uma terra sem lei. A violação aos direitos humanos é um crime previsto na legislação na brasileira.”
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De acordo com o especialista, o direito à liberdade de expressão não autoriza o desrespeito, a discriminação, nem a violação a outros direitos humanos igualmente fundamentais. “Os direitos à igualdade e à liberdade de expressão têm que andar juntos e precisam ser respeitados na sua integralidade. Eu não posso usar a liberdade de expressão para propagar manifestações racistas ou preconceituosas. A internet deve ser usada com ética e responsabilidade”, afirmou o presidente da SaferNet.
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Postado no Rede Brasil Atual

FHC e a ambição exagerada para um pássaro que não voa.

O triste fim de FHC
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por Mino Carta, na
CartaCapital
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Quem já leu um livro de Fernando Henrique Cardoso? É a pergunta que às vezes dirijo à plateia que, generosa além da conta, acompanha uma palestra minha. Que levante o braço quem leu. De quando em quando, alguém acena ao longe, por sobre e em meio a uma fuga de cabeças imóveis. Trata-se, obviamente, de uma pesquisa rudimentar. Tendo a crer, porém, que o príncipe dos sociólogos e ex-presidente não é tão lido quanto os jornalistas tucanos supõem.
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É grande, isto sim, o número daqueles que lhe atribuem acertadamente a chamada “teoria da dependência”, objeto do ensaio escrito no Chile em parceria com o professor Enzo Falletto. Ali está uma crítica inexorável da burguesia nativa, incapaz, segundo a dupla de ensaístas, de agir por conta própria para tornar o Brasil um país contemporâneo do mundo.
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Muitos anos após a publicação do livro, quando FHC ocupava a Presidência do País, eu me atrevi a perguntar aos meus botões se ele não estaria a provar a célebre teoria. Teria a oportunidade de demonstrar na prática seu teorema, pelo qual o Brasil é inescapavelmente destinado ao papel de dependente. Dos Estados Unidos, está claro. Ninguém como o presidente Fernando Henrique entendeu ser inevitável, ineludível, imperioso, cair nos braços do colega americano, no caso Bill Clinton.
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Não me permito aventar a hipótese de que o nosso herói agiu em benefício próprio. Atendeu, legitimamente, isto sim, às suas convicções. A operação revela uma extraordinária habilidade política, a refletir seu incomum poder de sedução. A burguesia nativa encantou-se com aquele que recomendava o esquecimento de seu próprio passado, incapacitada, talvez, à comparação entre a teoria da dependência e a ação do presidente tucano, enquanto Bill escancarava os braços e oferecia o abrigo do ombro possante. Nem se fale do deleite da mídia: eis o presidente intelectual que o mundo nos inveja.
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FHC é um encantador de serpentes. Plantou-se sobre o pedestal da estabilidade, obtida de início com a URV, enfim com o real, mérito indiscutível, premissa de progressos em espiral, que se renovam em uma espécie de estação de colheitas cada vez mais apressadas.
Leia a matéria completa »
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Postado no Blog Escrevinhador

Cuidar da nossa economia, porque os EUA cuidam muito bem da deles.

Chegamos a antevéspera de mais uma reunião do G-20 para a qual se voltam as atenções do mundo econômico. O encontro que começa nessa 5ª feira é o último do Grupo este ano e o último da qual o presidente Lula - que está acompanhado por sua sucessora, presidenta Dilma Rousseff (PT) - participa na condição de chefe de Estado e do governo brasileiro.
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Com uma escala, hoje, em Moçambique, na África, o presidente seguiu para Seul (Coréia do Sul) anunciando que vai cobrar do G-20 uma ação conjunta de todos os países contra a guerra cambial. "Queremos discutir o compromisso de todos os países com a política cambial, que deixe todo mundo confortável e em igualdade de condições na disputa comercial", antecipou.
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O Brasil vai defender, também, a criação de um instrumento de controle financeiro para evitar crises como a iniciada nos EUA em 2008 com consequências até hoje na economia mundial. "É preciso que tenha no mínimo um instrumento multilateral que possa fiscalizar a alavancagem do sistema financeiro mundial, para evitar especulação, sobretudo como aconteceu no mercado imobiliário norte-americano, ou no futuro, com as commodities", explicou o presidente.
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Vamos observar Obama e os EUA
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Na verdade, a hora é de observar muito tentamente e de aprender - por que não? - certas coisas com os Estados Unidos e com seu presidente Barack Obama. O momento é de não vacilar na defesa do que é melhor para o interesse do Brasil e da economia nacional.
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Os EUA defendem os seus. Rapidinho foram pragmáticos, recuaram e nem sequer levam mais ao G-20 aquela proposta indecente deles estabelecerem limites de superávit externos para os outros países. Não se fala mais nisso e nesta antevéspera do encontro Washington está prestes a fechar um acordo quanto a isso com a China.
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O Brasil, como os EUA, depende muito mais do mercado interno e regional e não das exportações, apesar da importância evidente destas por todas as razões - das óbvias às políticas. São países de baixo índice de abertura ao exterior - não chegam a 15% -e assim devem cuidar de suas economias e de seu crescimento com muito fundamento nos mercados internos e regionais.
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Eles cuidam dos seus interesses - e como!
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O presidente Obama não pensa duas vezes: eles (EUA), que sempre resistiram à ampliação do Conselho Permanente de Segurança da ONU, oferecem agora uma vaga no colegiado para a Índia, oferta que nunca fizeram ao Brasil que postula uma cadeira ali há vários anos.
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Ao mesmo tempo derramam no mundo US$ 600 bilhões, emissão pura de moeda. Na prática, assim, atacam nossa economia com sérios riscos de mais valorização do real e de inflação global. Mas, Obama com essa política está centrado num único objetivo: reativar a economia dos Estados Unidos para fundamentalmente criar empregos.
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Tudo indica que que esssa política não funcionará. O consumo e os investimentos nos EUA estão baixos e os dólares irão para a especulação financeira nos países emergentes - dentre outros, virão para cá, o que o Brasil não pode permitir.
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Tem que controlar essa entrada de capitais e baixar os juros. Vamos cuidar de nossos interesses no G-20 e principalmente na América do Sul e na África. Vamos cuidar de nossa economia que da deles eles cuidam. E como!
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Postado no Blog do Zé Dirceu

Maconha como salvação da lavoura.

Por Wálter Maierovitch
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Derrota à parte, a Califórnia avança no tema das drogas com as leis estaduais.
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Na Califórnia e para as autoridades fazendárias, o mês de novembro começou com a expectativa de a marijuana salvar a lavoura, ou melhor, representar uma nova fonte de receita para um estado quebrado, com déficit superior a 1,9 bilhão de dólares. Os cidadãos californianos foram chamados para uma consulta e para a escolha do governador e de parlamentares.
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A consulta popular versou sobre a chamada Emenda 19, originária do projeto do deputado Tony Ammiano, apresentado em abril de 2009. Essa emenda cuidava da legalização do consumo da maconha para finalidade lúdica, por maiores de 21 anos, acrescida de regulamentação e especificação da tributação sobre a venda canábica.
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Na exposição de motivos, Ammiano equiparou a maconha às bebidas alcoólicas e propunha tributar o cultivo e a comercialização. Esse referendo acerca da legalização não era inédito, num estado que tem recall para os cidadãos cassarem mandatos de políticos e que foi recentemente utilizado para mandar um governador de volta para casa: Arnold Schwarzenegger foi eleito em face do recall, uma espécie de cartão vermelho futebolístico.
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A primeira consulta a respeito da legalização da maconha recreativa ocorreu em 1972, quando os californianos a refutaram por 66,5% a 33,5%. Desta vez, consumou-se nova derrota dos progressistas, com 44% dos sufrágios favoráveis à legalização.
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Apesar do resultado, a Califórnia, ao contrário do Brasil, evoluiu muito. Em 1996, por lei estadual, o uso da maconha para finalidade terapêutica foi liberado, condicionada a compra, contudo, à apresentação de receita médica. O exemplo californiano, para desespero do então presidente George W. Bush, foi seguido, sempre por lei estadual, por 13 unidades federativas. Por meio dos tributos recolhidos com a venda destinada às terapias, o estado da Califórnia recolhe, anualmente, 200 milhões de dólares.
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Apoiado na tese da competência legislativa exclusivamente federal, o presidente Bush bateu às portas da Suprema Corte de Justiça. E colocou a polícia federal para prender em flagrante grupos de velhinhos que, em praças, organizavam “rodas de fumo”, com autorização médica.
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A Suprema Corte limitou-se a declarar a competência federal, sem cassar a legislação da Califórnia. Para melhor proteger os pacientes em terapia, os serviços estaduais de saúde relacionaram os usuários e distribuíram crachás para inibir prisões. Coube ao presidente Barack Obama ordenar à polícia federal a deixar em paz as pessoas sob terapia canábica: na Califórnia, cooperativas médicas adquirem e comercializam a maconha destinada às terapias.
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Outro avanço californiano ocor­reu em outubro, ou seja, pouco antes da consulta popular sobre a legalização. Mais uma vez por meio de legislação estadual, o porte de drogas (não só o de maconha) para uso próprio foi descriminalizado. Em outras palavras, essa conduta, ao contrário do que acontece no Brasil, não é mais crime. A proibição permanece como infração meramente administrativa, como estacionar automóvel em lugar proibido.
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No particular, a Califórnia aderiu ao modelo português. No fim de 1999, a nova legislação de Portugal descriminalizou o porte de drogas para uso próprio. Segundo o Observatório Europeu sobre Drogas e Toxicodependência, órgão oficial da União Europeia, houve, desde a entrada em vigor da lei, significativa e progressiva redução na demanda.
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A revolucionária legislação portuguesa, cujo autor foi João Goulão, recebeu elogio editorial da revista Economist. À época da elaboração, o presidente Fernando Henrique Cardoso não quis acompanhar Portugal. FHC optou por manter o proibicionismo criminalizante, com pena de prisão, a seguir o seu íncubo Bill Clinton. No governo Lula, a respeito, manteve-se a criminalização. Excluiu-se a pena de prisão e permaneceram as sanções restritivas de direitos individuais.
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A campanha pró e contra a legalização foi acirrada, sem caixa 2 e com doadores variados. O Drug Policy Alliance, comitê pró-legalização, escriturou doações de George Soros, de dois fundadores do Facebook e do Service Employees International Union (Seiu), que é o maior sindicato nos EUA, com 700 mil trabalhadores filiados. Os dois candidatos ao governo do estado, Jerry Brown e Meg Whitman, ficaram contra a legalização e o mesmo fez, em editorial, o influente jornal Los Angeles Times.
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Pelos cálculos de Ammiano e financistas, a legalização da maconha traria uma receita líquida anual de 1,4 bilhão de dólares. A Holanda, que desde 1968 autoriza a venda de maconha para consumo em coffee shops, recheou os cofres públicos, em 2009, com 450milhões de dólares.
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Pano rápido: vamos aguardar que Dilma Rousseff trace uma adequada e inovadora política sobre drogas. Poderia, de pronto, enfrentar as questões do emprego terapêutico da maconha e do porte para uso pessoal como matéria exclusiva de saúde pública. E, portanto, não criminal, como conviria fazer também no caso do aborto.

Lula: tem muita gente que quer que o ENEM não dê certo.

>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>O pessoal da Casa Grande está aflito
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No Bom (?) Dia Brasil, os jenios da Globo desencaram o ENEM.
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É o pessoal da Casa Grande aterrorizado com a derrubada da senzala.
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Como diz o Mino Carta: os jornalistas brasileiros são piores que o patrão.
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Aí, entra o Lula e diz:
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Tem muita gente – o PiG, o Serra, os cursinhos, a fábrica particular de realizar vestibulares – que quer que o ENEM dê errado.
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O Enem não vai ser anulado.
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Clique aqui para ler “Haddad: ENEM não será cancelado !”.
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O ministro Fernando Haddad calou o pseudo-cosmopolita Renato Machado, quando desmontou a tese de que educação brasileira é um fracasso do ponto de vista internacional.
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O Renato fica muito preocupado com a “visão internacional” do Brasil …
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A educação brasileira melhorou significativamente no Governo Lula.
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E derrubou a senzala.
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A Casa Grande e seus feitores estão aflitos.
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Clique aqui para ler “Haddad enfrenta a batalha do ENEM em defesa dos pobres”.
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E
aqui para ler “O PiG e o Serra odeiam o ENEM por causa dos pobres”.
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Paulo Henrique Amorim

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Serra vai mudar o visual para 2014 !

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O "jênio" com j mesmo, faz qualquer coisa!

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Postado no Blog Conversa Afiada

A “desinvenção” do Nordeste.

Por Túlio Muniz*
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Em “A invenção do Nordeste”, Durval Muniz dá dimensão histórica de como ao longo dos séculos o Nordeste foi “inventado” como região de coesão imaginária entre diferentes populações que o compõem. Em grande medida, a invenção se deu para justificar a migração de mão de obra barata para outras regiões do país, notadamente para o Sudeste, a partir do século XIX e até hoje, ainda que com outras configurações, geralmente mão de obra especializada em setores determinados (confeitaria natalina, por exemplo). O “retirante” não existe mais há pelo menos seis anos, um dos tantos méritos do Bolsa Família a ser melhor compreendido.
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Entretanto, tentar entender ódio e xenofobia que afloram no periódo pós-eleitoral pelo viés regional é um equívoco, e o próprio resultado da votação demonstra isso (Dilma perdeu por pouco no Sul, e, afinal, ganhou no Sudeste, no computo geral). É verdade que subsistem aspectos comuns entre potiguares, cearenses, piauienses, paraibanos e pernambucanos na religiosidade, na culinária e em tantos outros campos, mas daí a atribuir ao “nordestino” uma identidade única há uma distância enorme. E seria um desatino afirmar que paulistas e cariocas tem semelhanças por serem “sudestinos”.
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Patente é que a desigualdade sócio-económica se concentra cá pelo “Nordeste”, e são necessários esforços que a reduzam. Cabe aos brasileiros, todos, fortalecer sua diversidade contra a “identidade nacional”, que se deteriora diante do país real que aflora a cada eleição.
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Túlio Muniz, jornalista, Bacharel e Mestre em História pela UFC, doutorando na Universidade de Coimbra-Portugal, nasceu em Minas e é radicado no Ceará há mais de 15 anos.
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Postado no site www.cartacapital.com.br

Civilização ou barbárie.

por Emir Sader, na Carta Maior
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Esse é o lema predominante no capitalismo contemporâneo. Universalizado a partir da Europa ocidental, o capitalismo desqualificou a todas outras civilizações como ‘bárbaras”. A ponto que, como denuncia em um livro fundamental, Orientalismo, Edward Said, o Ocidente forjou uma noção de Oriente, que amalgama tudo o que não é Ocidente: mundo árabe, japonês, chinês, indiano, africano, etc. etc. Fizeram Ocidente sinônimo de civilização e Oriente, o resto, idêntico a barbárie.
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No cinema, na literatura, nos discursos, civilização é identificada com a civilização da Europa ocidental – a que se acrescentou a dos EUA posteriormente. Brancos, cristãos, anglo-saxões, protestantes – sinônimo de civilizados. Foram o eixo da colonização da periferia, a quem queriam trazer sua “civilização”. Foram colonizadores e imperialistas.
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Os EUA se encarregaram de globalizar a visão racista do mundo, através de Hollywood. Os filmes de far west contavam como gesto de civilização as campanhas de extermínio das populações nativas nos EUA, em que o cow boy era chamado de “mocinho” e, automaticamente, os indígenas eram “bandidos, gestos que tiveram em John Wayne o “americano indômito”, na realidade a expressão do massacre das populações originárias.
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Os filmes de guerra foram sempre contra outras etnias: asiáticos, árabes, negros, latinos. O país que protagonizou o mais massacre do século passado – a Alemanha nazista -, com o holocausto de judeus, comunistas, ciganos, foi sempre poupada pelos nortemamericanos, porque são iguais a eles – brancos, anglo-saxões, capitalistas, protestantes. O único grande filme sobre o nazismo foi feito pelo britânico Charles Chaplin – O grande ditador -, que teve que sair dos EUA antes mesmo do filme estrear, pelo clima insuportável que criaram contra ele.
Leia a matéria completa »
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Postado originalmente no Blog do Emir Sader
Com Blog Escrevinhador

O PiG e o Serra odeiam o ENEM por causa dos pobres.

O Estadão de hoje dedica a capa e duas páginas – A15 e A16 a desmoralizar o ENEM.
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Uma desmoralização arrasadora.
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É porque 0,04% dos alunos VOLUNTARIAMENTE inscritos na prova talvez venham a refazê-la, por causa de uma troca do cabeçalho de alguns cartões de resposta.
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0,04% !
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Que horror!
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Foram 4,6 milhões estudantes inscritos e talvez 2 mil tenham a possibilidade de refazer a prova.
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Ontem, o UOL e a Folhaonline bradaram o dia inteiro contra a “inépcia” do ENEM.
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A Folha (**), se entende.
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Ano passado, as provas vazaram da gráfica da Folha, que foi devidamente afastada da concorrência deste ano.
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O Estadão se acha na obrigação, todo ano, de desmoralizar o ENEM.
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Como fez no ano passado, com a divulgação do vazamento.
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Por que o Estadão, a Folha (**) e o Serra são contra o ENEM ?
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Ano passado, com o vazamento na gráfica da Folha, o Serra, célere, tirou as universidades de São Paulo do ENEM – para acentuar o “fracasso” do Governo Lula.
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Qual é o problema deles com o ENEM ?
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O Governo Fernando Henrique instituiu o ENEM para copiar o SAT americano: o vestibular único em todo o país, para facilitar o acesso às universidades federais e o deslocamento de estudantes pelo país afora.
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O que tem a vantagem de baratear dramaticamente o sistema.
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Antes – como em São Paulo, hoje – cada “coronel” faz o seu vestibular e estimula a iniciativa privada – com os serviços do vestibular e os cursinhos o Di Gênio.
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De Fernando Henrique para cá, o ENEM cresceu 30 vezes !
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30 vezes, amigo navegante.
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Saiu de 157 mil inscritos em 98 para 4,6 milhões de hoje.
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É sempre assim.
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O Bolsa Família da D. Ruth atendia quatro famílias.
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O do Lula, que virou “Bolsa Esmola”, segundo Mônica Serra, a grande estadista chileno-paulista, atende 40 milhões.
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O que é o ENEM ?
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É o passaporte do pobre à universidade pública.
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É por isso que a Folha, o Estado e o Serra odeiam o ENNEM.
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Porque esse negócio de pobre estudar é um problema.
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Fica com mania de grandeza, de autonomia.
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Pensa que pode mandar no seu destino.
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E não acredita mais na fita adesiva do “perito” Molina.
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Isso é um perigo.
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Pobre é para ficar na senzala.
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50 universidades públicas federais aderiram ao ENEM.
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Isso significa que 47 mil vagas em universidades federais dependem do resultado do ENEM.
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Em 2004, um milhão de estudantes se inscreveu no ENEM.
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Aí, o Lula e o Ministro Haddad resolveram estabelecer o ENEM como critério para entrar no ProUni (para a elite branca – e separatista, no caso de São Paulo – não dizer que o ProUni é a “faculdade de pobre burro”).
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Sabe o que aconteceu, amigo navegante ?
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O ENEM passou de um ano para o outro de um milhão para 2,9 milhões de inscritos.
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Quanto pobre !
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Para o ano que vem, o ministro Haddad estabeleceu que o ENEM também será critério para receber financiamento do FIES.
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Vai ser outro horror !
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Mais pobre inscrito no ENEM para pagar a faculdade com financiamento público.
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Um horror !
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Tudo público.
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ENEM, faculdade, financiamento …
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“Público” quer dizer “de todos”.
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Amigo navegante, sabe qual foi o contingente nacional que mais cresceu entre os inscritos no ENEM ?
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Agora é que a elite branca – e separatista, no caso de São Paulo – vai se estrebuchar.
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Foi o Nordeste !
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Que horror !
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Já imaginou, amigo navegante ?
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Nordestino pobre com diploma de engenheiro ?
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Nordestina pobre com diploma de médica ?
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Vai faltar pedreiro.
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Empregada doméstica.
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Aí é que a elite branca – e separatista, no caso de São Paulo – vai se estrebuchar mesmo.
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Paulo Henrique Amorim

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

E aí? É mentira de Petistas e Nordestinos? Tirem suas próprias conclusões!!

Vejam o que alguns eleitores de Serra postaram no Twitter após sua derrota no último domigo. E aí, existe preconceito ou não? O que nós falavamos no Blog durante a campanha sobre o racismo e a xenofobia contra os Nordestinos era mentira? Tirem suas conclusões.
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Fonte: Xenofobia não

Entre o espiritual e o material.

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Por Marcelo Gleiser, professor de física teórica e autor do livro "Criação Imperfeita"
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Existimos nessa fronteira, não muito bem delineada, entre o material e o espiritual. Somos criaturas feitas de matéria, mas temos algo mais. Somos átomos animados capazes de autorreflexão, de perguntar quem somos. Devo dizer, de saída, que espiritual não implica algo sobrenatural e intangível. Uso a palavra para representar algo natural, mesmo intangível, pelo menos por enquanto.
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Pois, se olharmos para o cérebro como o único local da mente, sabemos que é lá, na dança eletro-hormonal dos incontáveis neurônios, que é gerado o senso do "eu".Infelizmente, vivemos meio perdidos na polarização artificial entre a matéria e o espírito e, com frequência, acabamos optando por um dos dois extremos, criando grandes crises sociais que podem terminar em atrocidades.
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Vivemos numa época onde o materialismo acentuado -do querer antes de tudo, do eu antes do outro, do agora antes do legado-, está por causar consequências sérias. Lembro-me das sábias linhas do filósofo Robert Pirsig, no clássico "Zen e a Arte da Manutenção de Motocicletas": "Nossa racionalidade não está movendo a sociedade para um mundo melhor. Ao contrário, ela a está distanciando disso".
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Ele continua: "Na Renascença, quando a necessidade de comida, de roupas e abrigo eram dominantes, as coisas funcionavam bem.Mas agora, que massas de pessoas não têm mais essas necessidades, essas estruturas antigas de funcionamento não são adequadas. Nosso modo de comportamento passa a ser visto como de fato é: emocionalmente oco, esteticamente sem sentido e espiritualmente vazio".
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O ponto é claro: atingimos uma espécie de saturação material. Para chegar a isso, sacrificamos o componente espiritual. O material é reptiliano: "Eu quero, eu pego. Se não consigo, eu mato (metaforicamente ou de fato). O que quero é mais importante do que o que você quer".
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Claro, progredimos muito, dando conforto a milhões de pessoas, mas, no frenesi do sucesso, deixamos de lado o que nos torna humanos. Não só nossas necessidades, mas nossa generosidade, nossa capacidade de dividir e construir juntos.Quando nossa sobrevivência está garantida, recaímos em nosso modo reptiliano de agir -autocentrado- e esquecemos da comunidade.
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A diferença entre nossa realidade e a de Pirsig, que escreveu essas linhas acima em 1974, é que um novo tipo de conscientização está surgindo, em que o senso de comunidade está migrando do local ao global.
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Isso me deixa otimista.
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Em todo o planeta, um número cada vez maior de pessoas entendeu já que os excessos materialistas da nossa geração precisam terminar. Não é apenas porque o materialismo desenfreado é superficial. É porque é letal, tanto para nós quanto para a vida à nossa volta.
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Olhamos para nosso planeta de modo que não olhávamos 20 anos atrás. O sucesso do filme "Avatar" não teria sido o mesmo em 1990.
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O momento está chegando para um novo tipo de espiritualidade, que nos levará a uma existência mais equilibrada, onde o material e o espiritual mantêm um balanço dinâmico. O material sem o espiritual é cego, e o espiritual sem o material é fantasia. Nossa humanidade reside na interseção dos dois.
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Postado no Blog Uepb Online

Internauta responderá por racismo e incitação pública de prática de crime

OAB-PE vai à Justiça contra ofensas a nordestinos no Twitter
03/11/2010
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do site da CTB
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A seção Pernambuco da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) entrar com uma representação criminal na Justiça de São Paulo contra a onda de ataques aos nordestinos divulgada por meio do Twitter após a eleição de Dilma Rousseff.
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No domingo à noite — logo após o anúncio da vitória de Dilma, sobre o candidato demo-tucano, José Serra — usuários da rede de microblogs começaram a postar mensagens ofensivas aos nordestinos, relacionando o resultado à boa votação de Dilma no Nordeste.
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A representação da OAB-PE é contra a estudante de Direito Mayara Petruso, de São Paulo, uma das responsáveis pelo início dos ataques.
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Segundo o presidente da OAB-PE, Henrique Mariano, Mayara deverá responder por crime de racismo (pena de dois a cinco anos de prisão, mais multa) e incitação pública de prática de crime (cuja pena é detenção de três a seis meses, ou multa), no caso, homicídio.
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Entre as mensagens postadas pela universitária, há frases como: “Nordestino não é gente. Faça um favor a SP, mate um nordestino afogado!”.
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“São mensagens absolutamente preconceituosas. Além disso, é inadmissível que uma estudante de Direito tenha atitudes contrárias à função social da sua profissão. Como alguém com esse comportamento vai se tornar um profissional que precisa defender a Justiça e os direitos humanos?”, diz Mariano.
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Xenofobia na rede
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Em julho deste ano, a seção pernambucana da Ordem já havia prestado queixa à Polícia Federal contra pelo menos dez usuários do Twitter, por mensagens ofensivas aos nordestinos após as enchentes na região.
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“Essas redes sociais são meios de comunicação de alcance nacional, e crimes que ocorram nelas são de ordem federal. São ofensas que atingem a todos os nordestinos, existe um direito difuso aí sendo desrespeitado” completa Mariano, para quem o nível agressivo da campanha pela internet este ano, apesar de não justificar os ataques, pode tê-los estimulado.
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No domingo, usuários do Twitter insatisfeitos com a vitória de Dilma começaram a postar frases como “Tinham que separar o Nordeste e os bolsas vadio do Brasil” e “Construindo câmara de gás no Nordeste matando geral”.
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Como reação, outros usuários passaram a gerar uma onda de mensagens com “#orgulhodesernordestino”, hashtag que ficou entre os primeiros lugares no ranking mundial de temas mais citados no Twitter.
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Postado no Blog Vi o Mundo do Jornalista Luiz Carlos Azenha
Com agências