domingo, 25 de abril de 2010

Política, um agente transformador.

Não obstante às várias concepções atrasadas, a política tem que adquirir um caráter de libertação e deve ser encarada como aquela que modifica – para melhor – as condições sócio-econômicas que vivemos.
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Numa sociedade onde as práticas políticas são impostas pelos que monopolizam o sistema e que são cada vez mais excludentes, preconceituosas, coronelistas e separatistas, faz-se necessário, a renovação desses quadros e destas práticas e utilizar a política como um agente transformador do meio em que vivemos.
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Não podemos nos acomodar e nos contentar com certas práticas, que comprometem nosso futuro e o futuro das novas gerações. Por isso é fundamental sermos agentes ativos desse processo de transformação.
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Entretanto, para que esse “processo de libertação”, seja verdadeiramente conquistado, é preciso que, as condições necessárias para o desenvolvimento não fiquem restritas a uma classe ou a um determinado grupo é fundamental ser democratizado e ampliado a todos, é preciso levar as ferramentas do desenvolvimento aos que não tem acesso.
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Daí a importância da política como uma ferramenta de transformação da realidade social, que a partir do seu comprometimento com as questões sociais, problematize, critique, contextualize a realidade, ofereça condições e viabilize os meios para o desenvolvimento com inclusão e que elimine – mesmo em passos lentos - práticas atrasadas que condena parte da população a viver a margem da sociedade como se vivesse no Sistema de Castas.
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Necessitamos que a política não fique apenas na teorização e nas suas práticas arcaicas impostas por alguns, mas que seja aquela que adquira, como defendia Marx, um caráter de Práxis, ou seja, reflexão-ação; teoria-prática, para que busque a libertação de um povo que é vítima de um verdadeiro Apartheid social.
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Pode parecer utópico, mas eu acredito.
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Por: Cezar Miranda

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